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Líderes apontam os novos caminhos para atrair e reter talentos

Liderança

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O trabalho remoto colocou na mesa a urgência em antecipar tendências que estavam previstas para um futuro razoavelmente distante, e as corporações e seus gestores precisaram repensar estratégias a toque de caixa – como adoção ao trabalho híbrido, reformulação dos escritórios, novas formas de se comunicar com as equipes, formatos inovadores de benefícios corporativos e até mesmo inovações nas contratações com a adoção de inteligência artificial nos RHs.

Uma pesquisa realizada pelo Linkedin mostrou que 78% dos brasileiros acreditam que a pandemia expôs a necessidade urgente de trabalho flexível.

A busca por qualidade de vida, transparência, comunicação assertiva e inclusão entrou definitivamente na pauta tanto de quem trabalha, quanto de quem faz a gestão de pessoas. O desafio dos gestores é equalizar pontos como demissões em massa, semana de quatro dias, contratação ou saída voluntária de profissionais seniores e treinamento em diversos níveis para que a empresa siga de forma sustentável e ofereça um ambiente saudável e com segurança psicológica para seus colaboradores.

Treinar as lideranças para atuar neste novo normal está no foco das grandes empresas. A Forbes ouviu especialistas e grandes players do mercado para entender como estão enxergando e lidando com essas questões. Eles foram unânimes em afirmar que o engajamento para uma evolução nos ambientes de trabalho e produtividade das equipes precisa partir de uma estratégia “top down”, isto é, um modelo gerencial no qual as ações e decisões tomadas pelos altos escalões reverberem de forma efetiva e sistemática por todos o organograma.

“Entre as tendências mais fortes, vejo a flexibilidade de horários e foco maior na mensuração de produtividade”, avalia Marco Tulio Zanini, mestre em gestão empresarial pela Ebape/FGV e professor associado da Georgetown University (EUA), da Esade Business School (Espanha) e da Universidade de Magdeburg (Alemanha). “Será mais levada em conta a proposta de valor de cada indivíduo e a avaliação de performance na área em que ele atua. Para a gestão de pessoas ser elevada, é preciso subir um degrau e olhar para as métricas. Além disso, as organizações precisam customizar esses indicadores”, avalia.

Para o especialista, a flexibilidade será cada vez mais um benefício atrativo e considerado pelos dois lados. “Não somos mais as mesmas pessoas de março de 2020. Se para algumas empresas isso parece perda de controle, temos muitos cases concretos de melhoria da produtividade”, diz Zanini. Outra grande tendência apontada por ele é a reconsideração do pacto de trabalho. “Existe a pressão por produtividade – e ao mesmo tempo as empresas tentando dizer que saúde é importante. O que de concreto se pode fazer sobre isso? Acredito que um bom plano de liderança que aborde capacidade de entrega e resultado são passos assertivos”, afirma Zanini.

Segundo a pesquisa Tendências de Gestão de Pessoas realizada pelo Great Place to Work, consultoria global referência em gestão de pessoas, com 2.654 respondentes, a pandemia trouxe quatro legados importantes para os RHs, no bojo do redesenho das organizações e da adoção de novos formatos: jornadas de trabalho diferenciadas e mudança nos benefícios; holofote na liderança; atenção à saúde mental; e reforço na comunicação interna. A avaliação também mostrou que as empresas que não endereçarem esforços para melhorar os ambientes de trabalho e oferecer experiências positivas para os colaboradores perderão espaço no mercado.

Fonte: Forbes

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